Frio na Alma

Noites frias

Minhas mãos vazias

Meus pensamentos à deriva

E o ar gelado de Curitiba

A lareira esquenta o meu corpo

Mas o meu copo está vazio

Minhas mãos sem as suas

Vagam perdidas entre as ruas

Mas eu desejo te ver de novo

O tempo passa, eu não me movo

Em cada esquina da vida ainda te vejo

E tudo me lembra o nosso beijo.

E se o mundo parasse agora

E se o meu desejo nessa hora

Fosse te ver mais uma vez

No abraço que me refaz

No tempo que sempre se desfaz

Reviver os sonhos que criei, talvez

Sentir de novo a paz que me fez

E o ar gelado de Curitiba

Na saudade que sempre cativa

Sob a névoa que se dissipa

Surge o seu rosto sorrindo

Nas memórias que vou construindo

E na saudade que sigo sentindo.

hervalfilho

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