Sendo apenas pais e filhos

Filhos crescem e ganham o mundo; frase mais que verdadeira.

Enquanto isso, envelhecemos, viramos “coroas”, ultrapassados e ouvimos frases do tipo “Pai/mãe, eu não sou mais uma criança: já sou um homem! (ou mulher)“.

Na verdade, nós temos a dificuldade de entender o que eles, nossos filhos, querem nos dizer. Esquecemos que um dia também fomos, ou ainda somos, filhos de alguém. Agora, no papel de pai, ou de mãe, ou, ainda, no papel de “pães” = pai + mãe (não confundir com o plural de pão), assumimos que nunca dissemos tal frase aos nossos pais.

Bem lá, no fundo da razão, ainda vemos os nossos filhos como as crianças que um dia eles foram. Temos medo de perdê-los para este mundo. Não queremos que eles passem pelas mesmas sofridas experiências que passamos. Nós os amamos tanto que brigamos com eles e sofremos calados a espera de uma reconciliação.

Não existe uma fórmula infalível para criar filhos e se existisse teria validade bem curta, porque não resistiria a uma nova geração que já virá predestinada a mudar conceitos, fórmulas e paradigmas.

Por tudo isso, acredito, é uma dádiva divina a capacidade que temos de doar amor a um filho, seja ele biológico ou do coração, porque quem ama o faz sem distinção.

Apenas ama, incondicionalmente.

hervalfilho

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