“Conhece-te a ti mesmo” era o dístico ou estrofe de dois versos, que tendo achado no pórtico do templo de Delfos, Sócrates ensinava a seus discípulos. Auto-analisa-te, diríamos hoje.
Assim, através de uma análise profunda do que entendemos ser, do que queremos realmente da vida e das alternativas que podemos traçar, quando o nosso “Plano A” não dá certo, a vida flui com muito mais leveza, porque alegrias e tristezas são constantes – e devem mesmo ser – porque isso nos dá o equilíbrio necessário para enfrentá-la.
Desconfio sempre da calmaria, do “mar tranqüilo” e do caminho livre. Também não creio que seja normal um eterno “mar revolto” e muitas “pedras no caminho”. Alguém já disse que o equilíbrio é a nossa busca e a bússola que deve orientar nossos caminhos.
Quando vejo o meu problema e depois o confronto com o dos outros, tenho a real noção da dimensão que ele representa. Toca-me profundamente a morte violenta de um filho em idade de começo de sonhos e realizações, como as ocorridas há pouco tempo com o filho da atriz Cissa Guimarães, violentamente atropelado ou o jovem baleado na garupa da moto do pai, por um policial, em Fortaleza. Em ambas as mortes, uma delas testemunhada pelo próprio pai, fica a sensação de impotência. Somos imensamente pequenos perante a grandeza do universo e não sabemos quais são os desígnios de Deus, nem o plano que teremos que traçar nessa vida para cumprir aquilo que está determinado a nós.
Eu creio que não existem verdades absolutas, ao contrário daquilo que defende o Perspectivismo. Sou um sofista, adepto a filosofia relativista, que defende a idéia de que cada indivíduo possui a sua própria verdade, que vem do contexto histórico da sua existência. Podemos também ser dogmáticos, adquirindo conhecimentos seguros e universais e acreditarmos nisso. Por fim, se formos céticos, em oposição aos dogmáticos, não acreditaremos em conhecimentos firmes, seguros e inquestionáveis, porque sempre colocaremos à prova as ditas verdades.
A vida é um mistério o qual nunca decifraremos por completo. Tal como o enigma da esfinge, se não a decifrarmos seremos por ela devorados. Como todo mistério, a vida tem seus encantos e magias e só há uma forma de descobri-la: vivendo-a intensamente!
Pense nisso: O quanto a sua vida é importante. O quanto é significativo doá-la em gestos e ações produtivas para com o seu semelhante. Pense agora mesmo o quanto você é feliz e a mim me faz feliz por encontrar um pequeno tempo do seu dia para ler e refletir sobre tudo isso que escrevo e compartilho com você. Eu, particularmente, agradeço muito a Deus por ser feliz e viver em busca da felicidade todas as vezes que sinto que ela se afasta um pouco da minha vida.
Seja feliz você também, hoje e sempre!
Vide Comentários no Blog Fenix-Mulheres que Renascem!
Prezado Herval,
Seu texto é sensacional!
Uma magnífica reflexão sobre a vida.
Quais valores são determinantes em nossas escolhas?
Isso vai depender de nossas bússolas.
Um grande abraço
Excelente sua postagem.
Nós não somos nada e nem sabemos de nada,somente Deus sabe tudo.
Abraços!
Oi, Eliane!
Muito obrigado. É extremamente gratificante receber um feedback daquilo que pensamos. Sabe, também sou formado em química e estive visitando seu bolg. Você está de parabéns! Hoje, atuo na minha outra profissão de administrador de empresas, faz mais de 20 anos.
Abraços,
Herval