Resolvi transformar num post um comentário que fiz em resposta ao artigo colocado pelo amigo Gilberto (Giba) http://www.gibanet.com intitulado “Um viva ao dia da independência” para que todos nós possamos refletir sobre os rumos que queremos dar ao nosso país.
Nenhum país é totalmente independente sob o ponto de vista comercial; isso é um ponto. Tampouco é independente sob o aspecto político no que tange as relações internacionais, visto que quando há um conflito de interesses entre os membros de uma organização ele, o país, é “convidado” a se posicionar. Se mantiver uma postura neutra, como faz o Brasil em inúmeras ocasiões, fica fora da “festa” mundial. Essa é uma análise simplista da minha parte.
Discutir o nosso país sob o aspecto político é risível. Quase não temos políticos fiéis aos programas dos partidos e sim políticos que fazem carreira de acordo com as vantagens oferecidas a eles. Temos casos de políticos que foram do antigo PFL, atual DEM, que hoje estão no PMDB, que um dia foi o bastião da moral oposicionista, quando se chamava MDB. Eu tenho 50 anos e sei do que estou falando. Não discuto gosto político; cada um tem o seu. Vejo muitos falarem mal da Dilma, bem da Marina e do Serra alguns gostam, porque se acham integrantes de uma “elite” que possui diploma de nível universitário ou como se auto-proclamam, 4% da população instruída, segregando-se de todo o resto do país como se fossem descendentes de um povo ariano, tal qual um dia acreditou Hitler.
Enquanto isso, ninguém discute o fato de sermos 14 milhões de analfabetos com mais de 15 anos, vou repetir em números, 14.000.000 de analfabetos no mundo, segundo dados da Campanha Latino-Americana pelo Direito à Educação (Clade), dentre 800 milhões. Só para falar em América Latina e Caribe, dos 19 países pesquisados estamos na 14a. posição ou 11,4% da nossa população. Só estamos à frente de países como Peru, Bolívia, Honduras, Nicarágua e Guatemala, que possui quase 31% de analfabetos.
Em suma, meu caro amigo, no dia em que reduzirmos efetivamente a nossa população de analfabetos e aqueles que se dizem elite por fazerem parte de um universo de apenas 4% da população instruída entender que não são elite po**a nenhuma, aí sim, poderemos dizer que somos um país independente.
Saudações e parabéns pelo texto que nos faz refletir. Desculpas pelo longo comentário.
Um brasileiro alfabetizado
Muito bom post Herval
Parabens mais uma vez pelo blog.
Abraço!!
Olá meu querido amigo!
Passei aqui para deixar um enorme beijo e o meu carinho.
Não sou de comentar política…fujo desse assunto. Tenho minhas opiniões e conclusões, mas prefiro reservá-las a mim. Já sofri muito por “discutir” política e hoje acho que não vale a pena. Leio e aprecio comentários como esse seu e como de alguns sábios e visionários amigos, mas fico assim, no meu canto.
Visitar o seu blog, independente do tema, sempre é um grande prazer e por isso não podia deixar de passar por aqui!
Grande beijo,
Jackie
Olá Herval,
Foquei os meus artigos no blogs hoje falando exatamente isto, o investimento em educação e formação muda a cara de um país, não importando o partido ou ideologia.. Chega de fazer politica de 4 anos (ou 8 anos) quero uma de 20, 30 ou 50 anos…
Abraço
Parabéns Herval… nosso país precisa de educação e cultura, para que as cabeças consigam pensar e agir!
Até lá… nós da minoria temos que fazer a nossa parte. Lutar pelo conhecimento, esclarecer, gritar e clamar pela verdade e moralidade pública.
Beijo no coração